12- POIS TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM
Assim como a oração inicia com uma atitude de reverência para com Deus, agora Ele (Jesus) termina com uma reafirmação da grandeza do nosso Deus. “Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.”
Estamos verdadeiramente confiantes e perante um facto de que realmente Ele controla os factos e os destinos da história.
Deus detém todo o poder e domínio nos céus e na terra, ainda que para muitos seja isso duvidoso perante o sofrimento humano, no fim perceberão que tudo está no seu controle.
(Fl 2: 9-11); (Cl 1: 15-18); (Ap 11: 15-17)
Reconheço eu Deus como Soberano do universo? Como o poder supremo e oculto que dita e determina o curso total da história? Que tudo existe assim sobre a sua permissão e vontade determinada?
Nós o vemos como a figura central no drama inteiro do universo. Vê-lo-emos como o mentor do universo inteiro, tanto natural como espiritual. Ele tem o poder para mudar o destino do homem e das nações.
Por ser quem Ele é devemos exaltá-lo sobremaneira com grande reconhecimento e humildade. Podemos ver isso em toda a sua criação e pela forma gloriosa e única como se revelou a muitos dos seus servos. Podemos perceber a sua grandeza pela obra de Cristo no calvário. Muitos homens de Deus tiveram experiências da sua majestade e sentiram- se tão inclinados a adorá-lo e a louvá-lo admirando a sua grandeza e santidade.
Devemos usar sempre o louvor e a adoração como demonstrações do nosso coração por aquilo que Deus é e tem feito.
Como filhos de Deus somos chamados a considerar o Pai que temos, devemos ter uma relação que envolva petição, intimidade, atitude, humilhação, quebrantamento, louvor e exaltação. Ele merece tudo isto, fomos ensinados por Ele para sermos estes filhos que sabem se comportar e relacionar com um Pai que os ama.
Quando compreendemos a grandeza da bondade de Deus, sua misericórdia, seu amor, sua generosidade, sua justiça, seu poder, como seus filhos, então começará a brotar dos nossos corações uma torrente clara e crescente de louvor e gratidão a Ele.
Quando passamos por muitas provações na vida e experimentamos a bondade de nosso Pai, e quando recebemos revelações da sua Palavra e da sua pessoa quando nada merecíamos, então brotará em nossos corações um verdadeiro carácter de adorador que fluirá de nós de forma natural e continua.
Deus nosso Pai fica profundamente comovido, excitado e enternecido pelas nossas expressões de louvor e adoração. Ele sabia que nos tinha criado para isto, por isso Ele nos redimiu e preparou um caminho para que este relacionamento acontecesse. Ele suportou grande sofrimento e angustia para tornar isto possível.
(Sl 17: 15); (2ª Co 3: 18); (Ef 1: 10-12)
Tudo que fazemos de bom, todo impulso nobre que possuímos, todo pensamento generoso que formulamos e todos os atributos valiosos que possuímos, têm como sua origem e princípio o carácter e pessoa de nosso Pai celestial. (Ef 4: 6); (Jo 8: 38)
Na oração, Jesus diz que a grandeza do Pai é para sempre; seu reino, seu poder e a sua glória são hoje e amanhã e sempre os mesmos. Ele tem recursos inesgotáveis para nós todos os dias da nossa vida, seus pensamentos não se podem contar, seu poder não tem fim, seu reino é infindável, sua glória é imensa, Ele permanece o mesmo no tempo e fora do tempo.
(Sl 118: 24); (Sl 92: 5); (Sl 139: 14-18); (Ap 4: 11); (Ap 5: 12-13)
Não viva a vida cristã baseado no sentimento do dever para com Deus, ela se tornará um fardo e servidão. Outros procuram viver para Deus pela rotina e cerimonias, será um tédio, outros viverão com grande rigor e auto-disciplina interior para agradar a Deus, será um enfado, outros baseiam em experiências puramente emocionais, será uma ilusão e provisório.
Aqueles que fervem continuamente por Deus cheios de amor e alegria por servi-lo, que sentem prazer em buscá-lo, que o apreciam em todo o seu caminho, que têm sede da sua presença, acharam o segredo para um relacionamento duradouro, eterno e interminável.
Tais pessoas descobriram que todas as suas motivações, seus impulsos e suas atitudes determinam o seu relacionamento com Deus e com os outros, tem a sua origem naquele que nos amou primeiro, naquele que mudou o nosso interior.
Se esta era a atitude que Jesus o Filho de Deus tinha para com o Pai, então muito mais deve ser a nossa. Somos devedores deste grande amor e deste evangelho que nos salvou. Mostremos gratidão, fé, esperança, louvor e exaltação ao nosso grande Pai.
Paz,
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