(continuação)
Quem é aquele que estabelece o seu Reino nos nossos corações ?
Ele é o REI DOS REIS, Ele é o SENHOR DOS SENHORES, Ele é o PRINCIPE DA PAZ.
Onde está a diferença entre um cristão derrotado e um vitorioso ?
Está no facto como Deus controla a sua vida pelo seu Espírito, se Deus tem a soberania ou não, se é uma alegria cumprir as ordens do Senhor ou não e no modo como o serve.
Como é que representamos o Reino dos Céus aqui na terra? Será que honramos o Rei da nossa vida, será que demonstramos obediência às suas leis como cidadãos dos Céus aqui na terra?
Temos que mostrar lealdade como súbditos de um Reino que não é deste mundo, prontos a servir ao nosso Soberano Rei, Imortal e Todo Poderoso.
(Sl 84: 10); (Jo 15: 14); (1ª Tm 6: 11-19); (2ª Tm 2: 22); (Hb 12: 24-29)
Como Sacerdotes de Deus somos responsáveis por evitar que estes templos que são os nossos corpos sejam profanados, maculados ou violados.
Se o Espírito de Deus tem residência em meu corpo então é meu dever não permitir que coisa alguma penetre ali para prejudicar ou ofender o meu Soberano, o Espírito Santo.
O que devo analisar: aquilo que eu falo, a música que eu oiço, as conversas que alimento para a minha vida, o modo como eu como e como bebo, o que leio e o que vejo, as escolhas que eu faço, tenho que ser capaz de controlar tudo aquilo que vem à minha vida ou aquilo a que me exponho.
Deverei acautelar-me de tal maneira que nenhuma ideia subversiva, sugestões, atitudes ou filosofias contrárias aos ensinos e ordens de Cristo possam infiltrar-se em minha vida. Devo proteger a minha vontade, a minha mente, as minhas emoções e o meu espirito das contaminações que há no mundo.
Quando orarmos “venha o Teu Reino” é bom lembrar que, não seremos sinceros se não formos capazes de tomar a atitude de conservarmos incorruptível e inviolável o Reino de Deus em nossas vidas. Quando eu oro devo perguntar o que eu quero que seja feito em mim segundo as virtudes do Reino de Deus.
Quais os principais atributos e características do Reino de Deus ?
(Rm 14: 17); (1ª Co 4: 20); (2ª Co 8: 2); (2ª Co 9: 7, 9, 13); (Hb 12: 14); (Tg 3: 13-18); (1ª Jo 4: 18)
O governo de Deus dentro da minha vida estabelece um estado interior, no qual a justiça, paz e alegria, em dimensão espiritual, dominam os meus dias. Este Reino é uma condição interior da mente, vontade e espírito, em que a vontade de Deus torna-se a minha vontade.
A justiça do Reino aqui é aquele estado de um viver recto que envolve atitudes, conduta, e relacionamento com Deus, com os outros e comigo mesmo.
A paz que que passamos a ter no Reino de Deus está acima de qualquer espécie de tranquilidade externa aqui na terra. É uma paz que procede da natureza de Deus para nós e que governa todo o nosso ser sempre numa serenidade que nunca está dependente das coisas deste mundo.
A alegria do Reino é outro fruto do carácter de Deus plantado em nós e que não depende da felicidade que o mundo fala, ou das circunstâncias em que vivemos neste mundo. É um gozo que produz força sobrenatural, que nos motiva e nos impulsiona a vivermos agradavelmente para Deus e para os outros, é um sentimento continuo naqueles que vivem na verdade, liberta-nos dos temores que possamos ter em relação aos homens e às tempestades que possam vir à nossa vida.
O Reino de Deus é virtude – é preciso revelarmos o poder de Deus para autenticarmos aquilo que pregamos.
O Reino de Deus é submissão voluntária – é preciso esta virtude para servirmos o Senhor no evangelho do reino.
O Reino de Deus é abundante misericórdia – é necessário termos esta virtude se não queremos pôr em causa o evangelho de Jesus Cristo.
O Reino de Deus é o amor de Deus fluindo em nós – onde existe esta natureza o medo não tem lugar mas sim a vontade de darmos aquilo que somos em Deus, a manifestação do amor do Pai nesta vida.
Se soubermos interpretar bem o que quer dizer “venha o Teu Reino” em oração, desejaremos ter as virtudes do Reino de Deus e o resultado de estarmos nele é vivermos todos estes benefícios do nosso Pai.
(continua)
Paz,
Comentários
Enviar um comentário